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Por que agora é o melhor momento para implementar realidade aumentada em seus canais de vendas

A realidade aumentada é uma importante ferramenta para o varejo. Além dos inúmeros benefícios que já citamos aqui, implementar essa tecnologia neste momento torna a sua empresa extremamente competitiva, levando inovação aos seus clientes e valor à sua marca.

Reconhecendo a importância da inovação no posicionamento de marca, o escritor e teórico organizacional Geoffrey Moore escreveu Crossing the Chasm (Atravessando o Abismo) em 1991. O livro, popular entre empresários e profissionais do Vale do Silício ainda hoje, aborda as dificuldades presentes no lançamento de produtos e serviços inovadores envolvendo a percepção de valor do público em relação ao que a empresa tem a fornecer.

A realidade aumentada, como qualquer outra tecnologia de inovação, não foge dessa tese. É por isso que, a seguir, relaciono a solução com a curva de adoção da tecnologia e a importância de implementar a realidade aumentada até o ápice da curva.

Curva de adoção de tecnologia

Atravessando o Abismo ilustra os estágios da consolidação de uma nova tecnologia no mercado, seja em um produto ou serviço, em um gráfico que contempla cinco categorias de clientes.

Curva de adoção de Geoffrey Moore para implementar realidade aumentada
Há um abismo entre cada grupo, e o maior dos abismos é entre a os primeiros a adorarem e a maioria inicial

Nesse caminho, há um abismo entre dois tipos de consumidores que impede que grande parte das empresas alcancem um patamar superior. 

A adoção de tecnologia pelo consumidor final segue uma curva similar, onde as empresas inovadoras desbravam novos mares, e abrem espaço para os “early adopters” da inovação. A partir daí, a tecnologia se torna massificada e é presente na maioria dos portais e plataformas. Depois da metade da curva, os retardatários se tornam evidentes e tem que correr para não ficar para trás. Um exemplo disso é o uso de fotos para vender um produto online. A mídia se tornou algo obrigatório atualmente, mas, em 2010, a imagem para ilustrar o produto era algo opcional e tido como inovador.

Atravessando o abismo da Realidade Aumentada

Desde 2010, já era possível incluir objetos virtuais no mundo real, mas as tecnologias estavam restritas a aplicações acadêmicas ou provas de conceito inacessíveis ao consumidor final.

Antigamente, implementar realidade aumentada era algo muito abstrato e acadêmico
Aplicação técnica de realidade aumentada em um trabalho acadêmico

Em 2016, com o advento dos primeiros óculos de realidade aumentada focados em desenvolvedores, foi possível explorar diferentes aplicações, mas elas ainda não estavam nas mãos dos consumidores. Podemos dizer que estávamos na época dos “innovators” — o hardware era caro, mas sabíamos que isso iria mudar a nossa forma de enxergar o mundo. Apenas desenvolvedores se arriscaram, e poucas empresas entraram forte nessa jornada.

Os óculos de realidade aumentada estão se tornando comum hoje em dia
Uso de óculos de realidade aumentada em 2016

Em 2018, com o lançamento do ARKit pela Apple e, em seguida, do ARCore pelo Google, quase 60% dos dispositivos móveis já tinham acesso à tecnologia. Naquela época, podemos dizer que entramos nos “early adopters”, onde empresas que querem apostar, como a Ikea, se destacaram e hoje são referências no mundo inteiro.

Implementar realidade aumentada nos produtos aumenta a taxa de conversão dos mesmos
Consumidores já podiam experimentar os seus produtos com a Realidade Aumentada através do aplicativo da Ikea em 2018

Em 2021, entramos na quarta fase da tecnologia, a etapa dos “early majority”. A tecnologia já é suportada por mais de 90% de dispositivos, e foi comprovada inúmeras vezes com testes A/B, aumentando de 20% a 80% na taxa de conversão, dependendo da vertical, com cases nacionais e internacionais. Para empresas que não tem tanto budget para inovação, seguir a tendência dos líderes de mercado como Leroy Merlin e Electrolux, por exemplo, é uma aposta certa de que a tecnologia agrega valor e veio para ficar. Em conjunto com ferramentas de ultrapersonalização, em que o cliente pode escolher exatamente o produto que quer, seja ele uma poltrona ou uma geladeira, a realidade aumentada tem ganhado cada vez mais espaço nas mãos dos shoppers.

realidade aumentada é ótimo para experimentar produtos grandes e diminuir a logística reversa
Com a Realidade Aumentada, é possível visualizar o produto em tamanho real em um ambiente físico

Até o final de 2022, acreditamos que teremos chegado na penúltima e mais dramática fase da curva de adoção, a chamada “late majority”, onde a RA será uma expectativa básica dos consumidores. Com cada vez mais avanços das plataformas como Apple (lançamento esperado de AR Glasses), Facebook (foco no Metaverso e experiências de realidade aumentada para Instagram) e outras, a adoção de realidade aumentada pelo varejo tende a avançar cada vez mais rapidamente.

Da mesma forma que hoje não nos imaginamos comprando um produto sem visualizar suas imagens de referência, em pouco tempo, os clientes irão exigir experiências de compra de “try before you buy”. Neste momento, quem ficar para trás já estará fadado a ser visto como “laggard”, que perdeu a oportunidade de se reinventar e seguir a tendência do mercado. É por isso que a hora de implementar realidade aumentada é agora, enquanto ainda há oportunidade para ser visto como inovador, apoiando-se no investimento de pesquisa e desenvolvimento daqueles que começaram no início.

* Artigo escrito por Antonio Viggiano, CTO, que fala sobre tecnologia como diferencial em empresas de varejo.


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